quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fundador da NatureWorks prevê mudanças no mercado de bioplástico


Durante a webinar no mês passado, Jim Lunt, um engenheiro consultor e um dos fundadores da NatureWorks, predisse algumas modificações significativas no mercado do bioplástico, com uma tendência e foco longe do uso em aplicações descartáveis indo em direção a produtos mais duráveis.
Lunt observou que, embora pareça seguro permanecer como um nicho de mercado, estima-se que o processamento de bioplástico sairá do seu nível de 2007 de aproximadamente 262,000 toneladas/ano de material processado, para aproximadamente 1.5 milhões de toneladas em 2011. Para isso os materiais estão sendo ajudados longitudinalmente pela legislação em torno do mundo, disse ele, que menciona o objetivo do governo japonês de tornar 20% de todos os plásticos que o consumidor uso no país seja originário de fonte renovável até 2020. Na Alemanha, os plásticos biodegradáveis são isentos da diretiva de reciclagem do país até 2012, que salva 1.30 €/ sobre quilograma para processadores de embalagem e os seus clientes.
Segundo o Lunt, o uso atual de bioplástico, em aplicações destinadas a facilidades de compostagem, dará lugar ao uso de materiais em mercadorias duráveis. O bioplástico é um termo de longo alcance que inclui não só materiais baseados no amido ou outros recursos renováveis, mas também termoplásticos mais tradicionais, à base de petróleo que têm alguns dos seus feedstock substituídos com materiais de recursos renováveis. Por exemplo, a Braskem no Brasil desenvolveu um método para fazer poliolefinas do etileno à base de cana-de-açúcar.
Ainda Segundo Lunt, o preço HDPE da Braskem ou LDPE, conseguido da cana-de-açúcar, ainda é de $0.80-$1.00/lb, aproximadamente 20 % a mais do que o polietileno padrão. Outros bioplásticos são mais caros, em geral: o ácido poliláctico, por exemplo, é de $0.85-$1.25/lb, enquanto PHA custa 2.50 $/libra em média, ele disse.

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